Motovelocidade, um mundo de oportunidades!

Como sempre digo em minhas narrações... “SALVE, SALVE GALERA...”

Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Fotos: @jcapreti2017
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!
Motovelocidade, um mundo de oportunidades!

Através dessa Coluna, estarei de alguma forma, mais perto de vocês. Essa é a primeira edição de um novo momento na minha carreira, espero que seja tão bom pra vocês, quanto tenho certeza, será pra mim. Uma forma diferente de eu me comunicar com os queridos leitores da PRÓ MOTO MAGAZINE, um espaço que agradeço aos responsáveis da revista pela oportunidade e espero fazer jus a tamanha confiança. Sempre adorei escreve e sempre me dediquei pra ser o mais criativo possível em minha vida pra que eu conquistasse novas oportunidades.

Essa é mais uma função que terei e que vou desfrutar, paralelamente a todas as outras atribuições e compromissos que já tenho em minha agenda, mas que posso garantir máxima dedicação na busca pra trazer conteúdos sobre o mundo das 2 rodas e sobre o universo que vivo a mais de uma década que é o da motovelocidade e do supermoto.

Em algumas edições vamos falar mais sério, sobre temas mais robustos, em outros, vou trazer temas mais descontraídos, algumas curiosidades sobre a minha forma de enxergar esse mundo e lógico buscar acrescentar algo especial pra você leitor.

Sem mais delongas, vamos ao assunto de hoje.

O mundo do motovelocidade é fascinante e um sonho para qualquer um, não é mesmo?

Aqui no Brasil, muitos enxergam o motovelocidade como um esporte completamente amador e de poucas oportunidades, porém, a realidade, posso afirmar, não é bem assim.

Viver como piloto de motovelocidade é extremamente difícil? Sim, isso é claro e comum a todos nós, mas, não é impossível. O funil para se chegar ao topo e se tornar um piloto profissional aqui no Brasil, assim como em qualquer outro lugar do mundo, é apertado e exige muito mais do que ser um piloto habilidoso e vencedor. Hoje, ser um piloto exige um comportamento não só esportivo 
(cuidar do corpo e treinar muito), mas também um comportamento fora do asfalto do autódromo, exige organização, gestão de carreira, estratégia para conquistar bons parceiros, boa comunicação, um ótimo trabalho de mídias sociais para atrair mais seguidores e oferecer aos patrocinadores uma ótima oportunidade de vitrine ao associar suas marcas ao piloto em questão, mas esse assunto podemos tratar em outro momento, quem sabe, numa próxima edição.

Mas, e se pensarmos na quantidade de oportunidades de trabalho que envolvem as grandes competições de motovelocidade do país?? Onde posso me colocar e quem sabe tornar esse mundo uma oportunidade de trabalho? 

Pois é... Poucos sabem, mas as competições vão além de máquinas velozes e pilotos talentosos e arrojados. Nesse mundo há espaço para muita gente. Uma gama enorme de profissionais faz parte direta e indiretamente para que o evento aconteça.

   

Hoje, uma etapa do Superbike brasil por exemplo, referência como maior campeonato de motovelocidade do Brasil, exige uma quantidade enorme de mão de obra para realizar cada uma de suas etapas, desde a portaria do autódromo, até o desmonte de toda estrutura no final do  domingo, um contingente de mais de 130 profissionais diretos (números extraoficiais) tais como, fiscais de pista, produtores, secretária, segurança, limpeza, socorro, comunicação, sonorização, etc., a um número incontável de vagas indiretas que am pelos food trucks, lojinhas, fotógrafos, cinegrafistas, recreação, sem contar, além óbvio, das equipes, que contratam profissionais que vão desde de a área de mecânica,ando pela telemetria, engenharia, comunicação, cuidados com os pilotos, etc.

Além de tudo que já relatei acima, existe um outro fenômeno muito comum no mundo das competições e nem sempre notado ou aproveitado por todos que lá estão. Entre os próprios pilotos existem pessoas das mais diversas áreas de atuação profissional, indo de cirurgiões plásticos, ando por pessoas de comércio exterior, es de empresas, advogados, comerciantes, dentre tantas e tantas outras áreas, o que gera uma gama enorme de oportunidades para o bom e velho “Networking”. De repente, você está sentado dentro do box ou em frente a um food truck e começa uma nova conversa e nela descobre que tem mais situações em comum com os demais, que vão além do amor pela velocidade e pelo ronco dos motores.

    

   Dentro desse universo gigantesco, o surgimento de grandes ideias pra quem tem o espirito empreendedor, diversas empresas surgiram das próprias necessidades ou de observar a necessidade daqueles que estão dentro da pista, empresas de fabricação de macacões, concertos e reparos de macacões, marcas de raspadores, importação de peças e outras tantas que fazem parte e são conhecidas e procuradas ao longo dos finais de semana de corrida tornam- se cada vez mais presentes e fazendo a máquina da economia girar na mesma velocidade dos giros dos motores das máquinas que rabiscam o asfalto.

  Hoje temos os campeonatos nacionais como o Superbike Brasil com 10 etapas em seu calendário 2023, ando por São Paulo, Goiânia, Cascavel e Londrina e o Campeonato Brasileiro de Motovelocidade com 6 etapas ando também por Goiânia, Curvelo, Juiz de Fora, Cascavel e Campo Grande.

  Além deles, também temos os mais diversos campeonatos regionais esparramados de norte a sul do Brasil, com estruturas menores, mas também demandando a contratação de profissionais para exercer as mais variadas funções e buscando empresas e profissionais que indiretamente também fazem parte do evento nas áreas de produção, alimentação, segurança, limpeza, etc.

  Mostrando o poder do segmento com tudo que já vimos nesse universo de competições do motovelocidade nacional, temos outros mercados dentro desse mundo que também oferecem vagas, em menor quantidade é verdade por conta do tamanho de suas estruturas, mas que também exigem e requerem de mão de obra.

  Os track days e os cursos/clínicas de pilotagem, tão frequentes nos finais de semana nos autódromos brasileiros seguem numa crescente e oferecem cada vez mais aos seus clientes e usuários um leque de possibilidades que geram direta e indiretamente possibilidades de colocação. Os organizadores buscam cada vez mais trazer conforto aos seus clientes nos cursos, clínicas e track days, oferecendo diversão não só para o cliente/piloto, mas também para seus familiares que o acompanham e que acabam também compartilhando o momento de pista, pra isso, ter uma área de alimentação, profissionais da área do bem-estar físico como massagistas, fisioterapeutas, uma área de convivência para as famílias, tornou-se um diferencial e um atrativo para cada vez mais pilotos estarem nas atividades. Ainda falaremos mais os cursos, clínicas e “tracks” em próximas edições.

  O esporte, como todo segmento da sociedade, viveu seu momento de crise por conta da pandemia, mas nessa temporada de 2023 mostra sua força e poder de reação, mesmo ainda enfrentando as dificuldades econômicas. Com tudo isso, as expectativas dos organizadores é a volta dos pilotos de tiveram, pelos mais diferenciados motivos, um hiato em suas participações nas corridas e que estão sedentos pra acelerar suas máquinas maravilhosas novamente, pelo retorno do público que sempre adorou o esporte e já demonstrou isso ao longo dos anos enchendo as arquibancadas dos autódromos brasileiros e por uma consequência natural, o retorno dos patrocinadores e anunciantes que querem suas marcas sendo vistas nos autódromos e nas transmissões das corridas. Qual o resultado dessa equação? A demanda por mais mão de obra e por mais profissionais para compor seus quadros, mesmo diante da instabilidade econômica mundial.

  Imagino, que diante de tudo isso, você já sonhe em viver esse universo e respirar os ares dos autódromos não é mesmo? Então chegou a hora de você se conhecer melhor, se preparar e buscar seu lugar ao Sol. Posso afirmar que muita gente que nunca sequer subiu numa motocicleta, mas que mesmo assim, sempre gostou do esporte, hoje tem parte de suas rendas mensais oriundas de trabalhos dentro desse universo e mercado chamado motovelocidade. Não pense que vai ser moleza e que você terá vida fácil, pois não é bem assim, os finais de semana são intensos, de muito trabalho e com hora para iniciar o trabalho, mas sem a garantia de hora para terminar (rsrsrs), mas, no final o prazer e a satisfação de ter dado sua contribuição é sensacional.

  Ou seja, dá para viver de forma remunerada no mundo do motovelocidade mesmo não sendo piloto. Basta acreditar, encontrar o espaço adequado ao seu perfil. Então, arregasse as mangas, mostre ao mundo que você veio para ficar e mãos à obra. Quem sabe não nos encontramos por aí?

  Sou Alexandre Eiras, a mais de 15 anos vivendo o mundo das competições esportivas a motor e a 10 anos tendo o privilégio de ser o narrador oficial do Superbike Brasil, com agens por diversas outras competições dentro do motovelocidade, do Supermoto nacional e de provas off-road (motocross, velocross, etc), e através desse trabalho, tendo a oportunidade de me comunicar com você amante do esporte, de uma forma diferente daquela que habitualmente faço através do microfone. Quero mais uma vez agradecer a PRO MOTO MAGAZINE pela oportunidade e aos meus parceiros anunciantes da 2MT Motorsports (link no banner) na pessoa dos amigos de longa data e empresários Edson Luiz “Mamute”, da Mariane Thais “Mari” que sempre acreditaram em mim, e de que forma confiaram em mim, não é mesmo?

  Obrigado publicamente queridos Mamute e Mari.

 Espero que você, amigo leitor e da PRO MOTO MAGAZINE tenha gostado e que possa ser meu parceiro de jornada através da leitura dos conteúdos que estarei mensalmente apresentando por aqui.                   

 E pra terminar, não gostaria que fosse de outra forma...

NOS  VEMOS  NA  PRÓXIMA  EDIÇÃO,  FORTE  ABRAÇO,  GALERA SHOWWWWW!!!!!